terça-feira, 31 de maio de 2011

Argentina faz interatividade ao vivo com o Ginga


É para nos matar de vergonha.

A Argentina usa o sistema criado por nós porque não temos uma política pública e privada para tal.

Eles estão fazendo tudo o que gostaríamos de estar fazendo:

TV Digital interativa via sinal aberto, utilizando a TV Pública para a experimentação e as universidades para o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva.

E se ainda fossem os chilenos...

Segue abaixo a notícia na íntegra:

Transmiten interactividad en vivo desde Canal 7

La acción fue concretada por el NeoTVLab de la UNTREF y el LIFIA de La Plata



Buenos Aires, Mayo de 2011.- El NeoTVLab, laboratorio de la Universidad Nacional de Tres de Febrero (UNTREF), dedicado a la investigación, desarrollo y difusión de las nuevas tecnologías aplicadas a la televisión, en conjunto con el LIFIA, (Laboratorio de Investigación y Formación en Informática Avanzada) de la Universidad Nacional de la Plata, realizaron la primera transmisión de interactividad en vivo desde Canal 7.

El acontecimiento se efectuó el viernes 13 de mayo del 2011, en el marco del programa televisivo "Cocineros Argentinos" de esa emisora; allí, se emitieron contenidos interactivos asociados al ciclo. La aplicación interactiva permitió acceder a las recetas que elaboraban los chefs.

La transmisión fue testeada en los mismos decodificadores o Set Top Boxes (STB), distribuidos por el Ministerio de Planificación Federal, Inversión Pública y Servicios Públicos. En el canal se utilizó un STB de la Unión Temporaria de Empresas (UTE). Al mismo tiempo, desde el Ministerio, se sintonizó el programa, utilizando el STB Newtronic, corroborando una transmisión perfecta, sin falla alguna, en la aplicación Ginga que se ejecutó.

Esta experiencia llevada a cabo por el
NeoTVLab y el LIFIA, ambos laboratorios pertenecientes a Universidades Nacionales, marca un hito desde la llegada de la Televisión Digital Terrestre (TDT), ya que los transforma en los primeros de Latinoamérica en transmitir por un canal de aire, una aplicación Ginga interactiva asociada a un programa emitido por TDT.

Con este tipo de acciones, el NeoTVLab de la UNTREF participa en la gestión y desarrollo de las tecnologías, contenidos y aplicaciones que aporten valor a la nueva televisión en todos sus formatos y soportes.



La noticia fue tomada también por la Comunidad Ginga

http://identi.ca/attachment/45541888


Por NeoTvLab

terça-feira, 3 de maio de 2011

Missão Espanha-Inglaterra 11: Channel 4


O tradicional canal comercial da BBC, mas sem fins lucrativos. O que ratifica que ganhar dinheiro, ou tornar a emissora sustentável pela publicidade tradicional, não tem nada demais. Desde que bem estruturada a sua missão e, certamente, com modelos de gestão social e financeira adequados.

Não têm estúdios pois trabalham basicamente com produtores independentes, algo não utilizado pelas nossas emissoras comerciais tradicionais, mas já amplamente utilizado por emissoras à cabo, como o Canal Futura, GNT e outros.

São focados para a inovação, para diversidade social e experimentação, embora mantenham na grade programas tradicionais como seriados norte-americanos e filmes, como forma de atração do seu público-alvo.

Não se preocupam com uma audiência abrangente. Estão satisfeitos com sua audiência de 4 milhões (a BBC tem 50!) pois o objetivo é ser segmentado mesmo, jovens de 14 a 19 anos (algo que não temos por aqui, por exemplo). Mas nas suas pesquisas são vistos como diferentes, modernos e independentes.

Estes dois últimos parágrafos bem que poderiam também ser indicativos para as nossas emissoras universitárias.

Quanto ao quesito interatividade, repetiam as demais visitas: querem trabalhar em connect TV, a interatividade não é muito profunda (e sem preocupação social), querem atuar nas diversas plataformas, pesquisando sobre isso (consoles de games, smartphones, tablets), ênfase em VOD. Também reafirmam que os fabricantes de aparelhos de TV serão protagonistas na questão da interatividade.

Quanto a busca da sustentabilidade, têm boas idéias para as emissoras do campo público: microfinanciamento, diversidade de captação de recursos, audiência a TV linear, doawloads, micropagamentos, parcerias do tipo com YouTube, licenciamentos, fundos governamentais e explorar os novos negócios emergentes.

Não tem vínculos com universidades em co-produção (“deixamos tudo isso para a BBC”).