segunda-feira, 27 de julho de 2009

TV PUC Rio e UTV: canal universitário no Rio tem exemplo de convivência

Mais uma vez, tive a alegria de visitar a TV PUC Rio.

A televisão universitária é bastante atuante no canal universitário da cidade do Rio de Janeiro, a UTV. Que, por sinal, tem um modelo diferente da grande maioria dos canais pelo país, fortalecendo muito mais a idéia de um canal com identidade própria, única, descolada das escolas que o formam.

Sempre admirei o modelo, pela ousadia e proposta diferenciada, mas de aplicabilidade difícil pois propõe que cada um abra um pouco da sua individualidade em função da construção de um todo. Outros destaques: as faixas temáticas na grade e a aceitação de outras instituições que não necessariamente universidades, mas que têm muito a contribuir. Vale a pena conhecer a proposta.

Quanto a TV PUC Rio, o que chama a atenção é a estrutura integrada com as demais atividades de comunicação social da universidade, o que dá variedade e dinamismo para a produção. Além de uma integração com estudantes e profissionais muito legal.

A coordenadora da TV, Carmem Petit, conta que haverá novidades em breve, como um site novo com possibilidade de oferecer conteúdo para o internauta.

Todas as vezes que visitei, vi e senti uma turma muito animada e empenhada na produção.
Da esq. para a direita, estão as repórteres Cláudia Rodrigues (de costas), Eliane Martins, Luísa Süssekind, Érica Galeão, Mariana Dorigo e Talita Vasconcelos.

Em bela companhia entre a coordenadora da TV PUC Rio, Carmem Petit, e o professor Miguel Pereira, representante da universidade na UTV.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Petrópolis terá Canal Universitário exemplar

A convite da Universidade Católica de Petrópolis, visitei a cidade histórica na região serrana do Rio de Janeiro. Mas não fui para turismo e sim para receber uma boa notícia.

Aliás, mais de uma.

É que a universidade está bem empolgada em fazer uma bela televisão universitária. Como posso falar isso com tanta antecedência, já que ainda estão nos primórdios do desenvolvimento?

Porque nunca estive com uma equipe tão completa assim, em uma mesa, para falar sobre o desenvolvimento de uma televisão universitária.
Além do Reitor, Eng. José Luiz Rangel Sampaio Fernandes (na foto, com esse escriba), no encontro estavam o Diretor do Centro de Engenharia e Computação, Giovane Quadrelli, a Coordenadora do Curso de Engenharia de Telecomunicações; Cristina Quesnel, a Coordenadora da Secretaria de Assuntos Comunitários, Josília Fassbender, o Gerente de Informática, Leonardo Dalcero, a Coordenadora Geral de Extensão e Pós Graduação, Flavia Quadrelli, e a coordenadora de marketing, Kátia Manangão, essa com ampla experiência em televisão. E a idéia é envolver todos os cursos, colocar bastante conteúdo da RITU e ainda convocar as outras universidades locais para implantar o canal universitário de Petrópolis. Além de desenvolver pesquisas em TV Digital.

Perceba nos cargos presentes na mesa. Como sempre defendo, é assim que se faz. É muito difícil fazer televisão universitária sem envolver boa parte da universidade. Por um lado, para que ela não fique refém de um determinado departamento da instituição e suas inevitáveis instabilidades políticas. Por outro, com a convergência de mídia batendo em nossa porta, é fundamental o envolvimento da turma de TI e engenharias de telecomunicações. Além, é claro, de pensar, desde o princípio, a televisão universitária como o principal expoente do tripé da educação superior: ensino, pesquisa e extensão.

Tudo isso está refletido na equipe que quer colocar a TV da UCP no ar, no cabo e na rede.

E lembro que eles não tem um curso de comunicação social, o que torna a iniciativa ainda mais valorosa pois nada será facilidado no início.

A seguir esse caminho, será um belo exemplo.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Comunicação Pública pelo mundo

O Coletivo Brasil de Comunicação Social, mais conhecido como Intervozes, acaba de lançar um livro que todos nós temos a obrigação de ler: “Sistemas públicos de comunicação no mundo: a experiência de doze países e o caso brasileiro”, da Editora Paulus.

Essas pesquisas são fundamentais para entendermos nosso lugar.

O livro me despertou a curiosidade sobre as TVs universitárias no mundo. Não no sentido de sua existência, comprovada em vários lugares. Mas em comparação com a experiência brasileira, de uma rede, como acontece com a RITU, a Rede de Intercâmbio de Televisão Universitária.

Ou mesmo uma associação de TVs como a ABTU.

Perguntei ao Jonas Valente, do Conselho Diretor do Intervozes, se, durante a pesquisa, tomou contato com experiências de TVs universitárias. "Infelizmente, naquele livro que fizemos nos restringimos apenas às grandes corporações públicas dos países e de dados que estavam mais disponíveis, como o número de emissoras ligadas a universidades nos EUA", me respondeu por e-mail. "Acho que um estudo mais apurado sobre esta realidade seria de grande valia."

Ao que tudo indica, a nossa experiência é inédita no mundo. A apurar. Se confirmado, temos que procurar canais para divulgar.

Alguém tem mais notícia?