quinta-feira, 23 de abril de 2009

Nem o Lula convence os contrários a multiprogramação

Deu hoje lá no Tela Viva News: "Lula cobra solução sobre multiprogramação da Cultura". Na reportagem de Mariana Mazza, foi o próprio Ministro das Comunicações quem reportou a preocupação do presidente.

Não parece ter resolvido, embora a Tela Viva confia que será em breve.

Não sei de vocês, mas o caso me parece cada vez mais surreal. Ainda mais que tanto o ministro, como o seu colega da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins, já apontaram a solução da autorização em caráter experimental.

Ora, em um país onde uma série de empresas, inclusive emissoras, funciona graças a uma liminar na Justiça, uma autorização provisória é uma ótima solução. Ainda assim, não sai uma autorização que é administrativa. Nem com o Presidente da República pressionando.

Que coisa!

E a matéria termina: "Na opinião de Martins, não há plano de negócios atualmente que atraia emissoras puramente comerciais à oferecer esse serviço. O ministro Hélio Costa concorda com a análise. "Acho perigoso, inclusive. Só seria viável se abrir muito o bolo publicitário", comentou o ministro das Comunicações."

Beleza! Então estamos de acordo, pois as emissoras públicas não lutam pela multiprogramação para fortalecer o seu "modelo de negócio" nem para arrancar um pedaço do "bolo publicitário". Então porque usam esse argumento? Porque nos colocam nesse balaio?

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